Zagallo, ícone do futebol brasileiro, morreu no último dia 05 de janeiro deste ano, aos 92 anos. Deixou 04 filhos e um patrimônio superior a treze milhões de reais.
Ele deixou também um testamento em que estabeleceu a divisão dos seus bens.
Nele estabeleceu que 62,5% ficariam para o caçula – Mário César, deixando a fração de 12,5% da herança para cada um dos três filhos mais velhos.
Com isso, ele respeitou a legítima (parte indisponível da herança, correspondente a 50% de seu patrimônio), dividindo-a igualmente entre os 04 filhos (12,5% para cada um), e destinou a parte disponível da herança (os outros 50%, que ele pode destinar a quem desejar) para o filho mais novo, o Mário César.
Zagallo teria dito que estaria muito chateado com os filhos que o teriam abandonado em sua velhice, já que quem cuidava do pai era o filho mais novo.
Essa destinação do patrimônio só foi possível porque Zagallo fez um testamento externando seus desejos, fazendo valer sua vontade mesmo após seu falecimento. Contudo, os 03 filhos mais velhos estão inconformados com a situação e fizeram uma nota à imprensa dizendo que vão a Juízo discutir a validade desse testamento.
Isso porque, eles alegam que jamais teriam abandonado o pai e que na verdade seria o filho mais novo que os impedia de estar com Zagallo. Como Zagallo declarou essa chateação em testamento, essa manifestação teria se tornado parte do documento, sendo o motivador da diferença na divisão do patrimônio. Assim, os filhos pretendem utilizar essa argumentação como um dos motivos para invalidá-lo.